quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Reflexão sobre o 2º Capítulo do livro "A família em Rede"

O tema deste capítulo era a Tecnologia.
A meu ver este capítulo é muito importante para que possamos compreender de melhor forma a tecnologia.
Aqui fiquei a conhecer alguns conceitos que não conhecia de forma alguma, como:
  • Ciberutópicos;
  • Cibercríticos.

De forma sucinta vou identificar o que cada um significa, o primeiro conceito é relativo aos indivíduos que vêm a tecnologia como a melhor coisa que possa existir, pelo contrário o segundo conceito diz respeito àqueles que vêm grandes males no uso da tecnologia.

A meu ver e tal como Papert, eu encontro-me no meio destes dois conceitos, pois acredito que a tecnologia é um bem maior para nós, mas também tem os seus perigos, por isso nem sei que nome me posso dar talvez "Cibercrítópica"....

Durante a leitura deste capítulo achei muito interessante e fácil de perceber os exemplos dados por Papert, para explicar a forma como as novas tecnologias podem trazer proveitos na aprendizagem das crianças. Isto é algo que eu, que convivo com crianças verifico constantemente, primos que se encontram no primeiro ano de escolaridade, manipulam muito bem o computador, conseguem pesquisar na Internet, segundo os seus interesses. Tal como no exemplo dos insectos, o meu primo procura dinossauros, e aprende de facto, pois reconhece-os, sabe os seus nomes, contudo esta rapidez com que ele se adapta às tecnologias me assuste um pouco sendo ele tão novo....

Um outro conceito que adorei neste capítulo é o tecno-avestruz, é uma boa metáfora utilizada por Papert a meu ver, para chamar a atenção dos professores para a sua responsabilidade no processo de integração das crianças nas novas tecnologias.

Uma metáfora na qual me vejo retratada é a da fluência tecnológica, pois tal como diz Papert, eu também só vou tendo maior capacidade de manusear as novas tecnologias se as utilizar com frequência, se as explorar, tal como fizemos para os trabalhos sobre as ferramentas, tivemos de trabalhar com elas de explorá-las, para depois ser mais fácil explicar aos nossos colegas para o que poderiam ser utilizadas.

Concordo plenamente quando Papert se refere ao facto das tecnologias serem opacas, pois é verdade, e claro falo por mim, que não percebo como as coisas são criadas, contudo tenho em casa, familiares que fazem de um tudo com o computador, e eu por vezes fico estupefacta a olhar para eles sem perceber como eles o fazem.

Para finalizar a minha reflexão que já se alonga devo dizer que realmente por vezes o computador causa frustração, como no momento em que estava a escrever esta publicação, por isso terei de seguir o conselho de Papert e colocar uma criança ao meu lado que me ajude a resolver alguns problemas de formas mais rápida e eficaz.

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