segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Capítulo 5 do livro "A família em rede" A Família

Após a leitura deste capítulo ficou bem explícito para mim qual a posição que o autor ocupa relativamente ao papel da família na aprendizagem através dos computadores.
O autor defende que a existência de uma cultura familiar da aprendizagem, isto corresponde à forma como uma determinada família compreende as diferenças existentes dentro do núvleo familiar, devendo existir diversas formas de aprender, recorrendo assim também ao diálogo entre os elementos da família.
Assim o autor acredita que deve existir uma relação entre esta cultura e o computador, visando aquilo que em outros capítulos já foi referido, a importância do respeito dos pais para com os filhos e vice-versa. E tal como afirma o autor, também acredito, que a utilização do coputdor pode beneficiar a cultura familiar da aprendizagem, definida anteriormente, tornando-se deste modo numa cultura computacional.
Seymour Papert refere, também, a importância de os pais aplicarem boas práticas de aprendizagem, eles mesmos, ou seja como sabemos da psicologia da aprendizagem, a criança aprende por imitação, por observação, deste modo é importante os pais demostrarem que estão a aprender aos seus filhos.
Um dos aspectos que mais me chamoua a atenção foi, o facto do autor considerar importante como aprendizagem, o explorar voluntariamente as funções que o computador tem, definindo este acontecimeto como bricolagem. Apesar de anteriormente já termos referido a importância da exploração autónoma, este conceito ainda não tinha sido utilizado, contudo refere que existem aqueles individuos que são Planificadores, aquando destas definições eu encaixei-me um pouco nas duas, por vezes gosto de explorar, mas quando penso que as coisas se calhar não vão correr tão bem, não recorro ao livro de instruções, mas ao meu irmão, porque confio mais nas capacidades dele para resolver algum problema, mesmo que ele também não esteja tão dentro do assunto. Algo que me surpreendeu foi o facto de o autor dizer que os rapazes são mais Palnificadores que as raparigas, algo que eu pensave ser o contrário. Aqui já estou a entrar numa outra temática, o estereótipo, de que os rapazes são mais dotados que as raparigas para a utilização dos computadores, ao que o autor refere que isso é algo contra o qual devemos "lutar", pois não acreditando na veracidade deste esteótipo, eu por minha vez tinha conhecimento deste e acho que ao formularmos uma afirmação destas estamos sem dúvida a generalizar, e isto não se verifica com todos. Porque a maior motivação ou menor para utilizar o computador também pode ser influenciada quer pelo primeiro contacto que houve com o computador, a utilização e incentivo à sua utilização em casa e na escola.
Ainda neste capítulo o autor dá alguns conselhos ao avós que não têm um cotacto com os computadores, do mesmo modo que os seus netos, alguns desses conselhos são:
  • Prestar atenção ( ao que os netos realizam no computador, falar com eles sobre dúvidas que surjam.)
  • Fornecer um alunos ( o avó ao pedir ao neto que o ajude, está a tornar-se um aluno)
  • Partilhar projectos

Ao longo deste capítulo o autor faz referência a diversas histórias de aprendizagem, mas aquela que mais me impressionou e me chamou a atenção foi " Uma criança com oitenta anos", esta história cativou-me não apenas por fazer referência a uma pessoa de idade que tem vontade de aprender a mexer no computador, para satisfazer as suas necessidades, mas porque na disciplina de Seminário de Integração Profissional, eu juntamente com mais umas colegas estamos a realizar um trabalho numa Universidade Sénior, e observamos algumas aulas de Informática que os alunos tinham. Na nossa primeira observação verificamos que era de facto impressionante a atençaõ com que aquelas pessoas de mais idade ouviam o professor, o entusiasmo com que falavam de projectos que queriam realizar e até a rapidez com que alguns aprendiam sendo mais idosos.

Por fim um dos pontos, na minha opinião mais imporatantes, neste capítulo é referente ao Auxílio, isto é existem diversas pessoas que gostam de ajudar os outros a aprender a mexer no computador, contudo, por vezes, podem ocorrer alguns problemas e assim o autor dá alguns exemplos de como aqueles que querem ajudar devem pensar, alguns deles são:

  1. ninguém nasceu com conhecimento sobre este assunto;
  2. já se esqueceu do que sentiu enquanto principiante;
  3. a melhor maneira de aprender é praticando;
  4. o seu objectivo não é resolver os problemas deles.

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